quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Infância na era digital (Profª Deise Ávila)





Até o século XVI, as crianças eram tidas como adultos de tamanho menor, adultos em miniatura, diferindo das outras pessoas apenas por serem menores. Não tinham, portanto, um estatuto específico. Participavam livremente na rua dos eventos do cotidiano e de todas as atividades da comunidade: ritos, costumes, festas, lutas e jogos. Adquiriram conhecimentos da vida nas interações com os adultos, compartilhando dos seus trabalhos e de suas brincadeiras, quer misturadas a eles, quer entre si. Em meio a tudo isso, elas cresciam. Assim, antes do século XVI, não havia a “infância”: nenhum espaço separado do “mundo adulto”. Crianças e adultos trabalhavam, viviam, e testemunhavam nascimentos, doenças e mortes conjuntamente da mesma maneira que participavam da vida pública (política), das festas, guerras, audiências, execuções, etc.
Segundo Postman (1999), a criança da Idade Média tinha acesso a quase todas as formas de comportamento comuns à cultura. O menino de sete anos, por exemplo, era um homem em todos os aspectos exceto na capacidade de fazer amor e guerra.
Texto e imagem disponíveis em:
http://alternativorg.com.br/index.php?n_sistema=3040&id_noticia=75
http://karenklabunde.files.wordpress.com/2010/04/menina-mulher11.jpg

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